sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Recomeçar.

Postado por Beka às 19:21 0 comentários

Vem,volta pro meus braços, preenche esse vazio em nossa cama.
As noites estão tão solitárias sem teu abraço reconfortante,sem o barulho da tua respiração,sem os teus sussurros no meu ouvido esquerdo.
Vem e traz de volta a esperança perdida.
Vamos esquecer todas as palavras ditas,todas a lágrimas derramadas, todas as brigas. Traz de volta tuas roupas e ocupa teu lugar na minha vida novamente,que já não agüento mais lutar.Anseio teus beijos molhados, lentos, rápidos. Quero a chuva, o carro, e a transpiração.
Desejo tuas mãos escorregando pelo meu corpo não tão perfeito.Desejo minhas mãos desvendando teus músculos,beijando teu corpo suado,cravando as unhas em tuas costas largas.Quero aquela proximidade,lenta,o bafo de tua respiração ofegante em meu pescoço.Preciso de teu olhar, dos movimentos, do sentimento, do tesão. 
Eu sei, erramos nos magoamos, talvez tenha me envolvido além. Mas não importa, tenho que ouvir tua voz durante a madrugada, tuas ligações inesperadas, toda aquela excitação.
 E isso esta me matando,me enlouquecendo, estou me afogando nas lembranças e já não quero mais lutar. Então volta com aquele sorriso e aconchegue-se aqui em meus braços, deita teu corpo no meu e vamos recomeçar toda nossa historia errada de novo (...)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Choro...

Postado por Beka às 16:36 0 comentários


Choro, pois já não aguento mais essa dor em minha alma.
Choro, pois o vazio aqui no meu coração continua intacto.
Choro quando meu corpo clama pelo teu,quando sinto falta do teu calor durante a fria madrugada, quando as lembranças reaparecem tão vivas como aquele adeus incompleto.
Choro todas as vezes que me sinto presa a você.
Choro enquanto percebo o quanto estou acorrentada ao passado, a nossa história, as suas palavras.
E então eu fujo, não assumo, esqueço, torno-me alguém insensível, um monstro talvez. Um assassino dos meus próprios sentimentos e pensamentos. Matando todos os dias cada pedaço de você existente em meu corpo, cada mísera luz impregnada em minha alma. 
Passo dias o culpando pelo meu sofrimento interminável, o culpando pelas lágrimas, pela minha frieza, por me afasta dos contos de fada, da esperança de um final feliz.
E são em dias como esse, dias que não duram, dias de ódio, de lágrima, de rancor, que só me fazem lembrar, do quanto não consigo odiá-lo ou culpá-lo.São dias como esse, que me lembram este sentimento do qual fujo,esse que não deve ser nem ao menos escrito, e que é bem maior que todos o outros. 
Eu sei, eu preciso seguir, mas ainda não encontrei uma maneira de quebra estas correntes. Não encontrei um antídoto para me desintoxicar de você, do seu cheiro, dos seus lábios. 
Sim, quero dar as costas ao passado, olhar em teus olhos e realmente por um fim nisso tudo...mas não consigo,sou estúpida,fraca e apaixonada o que mais posso fazer, a não ser viver ?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desabafo.

Postado por Beka às 19:47 1 comentários


E se nada estiver dando certo? 
E se seu mundo estiver despedaçado e nada mais lhe restar? 
E se você estiver sustentando-se na dor dos erros cometidos?
E se não existirem mais lágrimas a serem derramadas? 
Tenho sobrevivido, aguentado, forjado uma felicidade que não sinto há muito tempo. 
Tenho me afastado daqueles que jamais me perdoaram.
Tão sufocada, tão farta de assuntos passados.
Às vezes sinto tanta dor, tanta vontade de sumir.
Às vezes canso de ser forte, de encarar tudo.
Às vezes tudo que quero é desabar, é dizer adeus a estes fantasmas do passado.
Tenho tanto sentimento guardado aqui dentro, tantas palavras trancadas, tantos desejos, tantas vontades. 
E do nada,sinto uma raiva quase que incontrolável, uma raiva só minha, que não merece nem ao menos ser compartilhada com alguém.  Esse medo da solidão, esse ódio das circunstâncias,dos acontecimentos passado, do presente,  medo do que virá (...)
Sinto-me tão cansada, tão cansada de tudo, das situações, dos rancores, das memórias de longo prazo. Tão exausta de lutar, de seguir, de sorrir. Tão deprimida, triste, chorosa. 
Eu só queria pode dizer, sentir, deixar a máscara cair, sorrir quando realmente tiver motivos. 
Queria apenas me livrar deste orgulho, que não me deixa nem ao menos entristece. 
Sentindo meu coração sangrar, sofrendo calada, engolindo cada choro e cada dor. É assim que me sinto,e é este meu longo tormento.
 

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